Os prejuízos do sedentarismo em resumo, o sedentarismo é definido como a diminuição ou ausência de atividades físicas, levando a um baixo gasto calórico pessoal. Para ser considerado sedentário, uma pessoa precisa gastar menos de 2.200 calorias por semana. Esse tema está sempre sendo atualizado, o que gera muitas dúvidas, como, por exemplo, a relação entre o sedentarismo e a falta de ar.
A FALTA DE AR E O SEDENTARISMO
O sedentarismo representa uma das principais razões para a falta de ar durante a prática de atividades físicas. Nesse estado, a capacidade pulmonar total não é devidamente utilizada. Como resultado, certas áreas dos pulmões não recebem oxigênio suficiente e não são concedidas ventiladas, enquanto os trabalhadores envolvidos na saúde enfraquecem. Consequentemente, quando surge uma necessidade de esforços mais intensos no dia a dia, ocorre uma falta de ar como um sinal claro de que o corpo não está preparado para lidar com essas atividades físicas.
Quando questionada sobre os gestos cotidianos da falta de ar, a doutora Larissa enfatizou que ela pode ocorrer mesmo durante esforços mínimos, como durante o banho, ao caminhar uma curta distância em terreno plano ou durante momentos de descanso. Além disso, se faltar estar associado a outros sintomas, como sudorese, dor no peito e palpitações, também é necessário buscar avaliação médica.
É importante buscar a orientação de um médico para determinar se a falta de ar é simplesmente resultado de um baixo condicionamento físico ou se está relacionado a problemas cardíacos, pulmonares ou circulatórios. O profissional irá avaliar minuciosamente para identificar a causa subjacente dessa falta de ar.
CENÁRIO NACIONAL E INTERNACIONAL
Em 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório alarmante: 47% dos brasileiros faziam parte do grupo de pessoas fisicamente inativas. Esse índice colocou o país no triste posto de “campeão” do sedentarismo na América Latina e na quinta posição a nível mundial. Além disso, a OMS destacou que essa porcentagem aumentou significativamente entre os jovens, chegando a assustadores 84%.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) previu que seria possível evitar 5 milhões de mortes anuais se a população mundial fosse mais ativa fisicamente. Essa estimativa foi publicada em 2016 no jornal “The Lancet” e revelou que a inatividade física representa um custo de 68 bilhões de dólares para a economia global a cada ano.
Em minha opinião, o indivíduo deixa de ser sedentário quando consegue realizar caminhadas regulares, percorrendo uma distância considerável sem ficar sem livros, além de apresentar maior disposição para exercícios e atividades diárias. Não há um prazo específico para essa mudança, mas percebemos que ele está progredindo quando sua disposição não aumenta.
A transição do sedentarismo para um estilo de vida mais ativo não foi adotada de forma imediata. Será uma jornada gradual e contínua. Não é viável começar repentinamente e se sobrecarregar com todas as atividades físicas. O fundamental é começar aos poucos, com um ritmo mais suave.